Resta-me o silêncio atroz,
Que me mata, dilacera, atrofia.
Não mais ouvirei a tua voz,
Acabou a minha poesia.
Ficaram as memórias, recordações
Antes recheadas de esperança.
Dos nossos apaixonados corações
Ficou apenas a triste lembrança.
Resta-me o silêncio, cruel amigo,
A quem entrego de vez o coração
Parco em palavras e alegria.
Não esqueço que fui feliz contigo
Mas não passaste de uma ilusão,
Doce quimera, triste utopia.
Que me mata, dilacera, atrofia.
Não mais ouvirei a tua voz,
Acabou a minha poesia.
Ficaram as memórias, recordações
Antes recheadas de esperança.
Dos nossos apaixonados corações
Ficou apenas a triste lembrança.
Resta-me o silêncio, cruel amigo,
A quem entrego de vez o coração
Parco em palavras e alegria.
Não esqueço que fui feliz contigo
Mas não passaste de uma ilusão,
Doce quimera, triste utopia.
Vera Silva
32 comentários:
Minha amiga e poetisa tão querida Vera,
Me desculpe a ausência, mas estou azafamada demais e não tenho conseguido visitar os amigos queridos.
Os seus versos como sempre dilaceram a alma, tamanha a beleza que há.
Está havendo uma corrente de amizade nos blog, e três amigas me nomearam. Fiz um post sobre a amizade e citei a ti minha querida!
Beijos saudosos,
da amiga e fã
Dani
Esse silencio as vezes mata...
Beijo
tristes ... mas belas palavras
beijinhos
Os poetas são assim... uns fingidores, não é Vera?
Beijinhos, linda
Olá Vera, lindo o teu poema,
Adorei!!!!!!!!!!
Beijinhos,
Fernandinha
Um soneto onde encontramos memórias, ilusões perdidas...
A poesia toca-nos, quando nos sentimos nela...
Poemas................
.......................quimeras...
finais felizes ou não*************
miminhos
Vera, é tão lindo e tão triste!
Lembrei-me imediatamente de Florbela Espanca e seus melancólicos e apaixonados sonetos.
Maravilhosos versos.
beijos
Ainda bem que te contradizes e não ficaste em silêncio...
( Lindo )
Oi Vera! Que legal sua poesia, muito bacana mesmo!
Obrigado pelas palavras no nosso blog, volte sempre...
bjs
O Sibarita
Oh vera....
vim reler...
Hoje mais do que sempre reflicto-me nessas palavras poéticas mas terrivelmente tristes.
*************
Lindo, lindo! Adorei!
Um abraço
Mais um poema bonita, onde a MUSA inspiradora é um amor que se ausentou (o porquê da ausência não sabemos).
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel
uma voz, para além da voz que se cala...
um poema muito belo
Claro que não acredito em ti... porque sei que a tua poesia não acabou...
Aliás, estás a escrever cada vez melhor (eu sempre te disse que tinhas um potencial enorme...).
Beijinhos.
Deixo-te um abraço de bom fim de semana!***
A poesia não se acaba. Somente sofre transformações.
Beijos rabiscados.
Miminho pa ti no meu blog*****
Simpática Amiga:
Desculpe, não acredito que o seu silêncio desague na utopia.
O silêncio por vezes, é mais significativo do que qualquer outra manifestação da realidade.
O seu silêncio fala, conta, descreve e decora o seu lindo eu.
Porque razão tanta tristeza e desencanto?
As seus motivos são os seus motivos, mas comportam valores e principios de cordialidade e simpatia imensas e profundas que expressa com ternura às pessoas.
Tem um valor imenso e deve dar ao talento das suas notáveis emoções e riqueza, tempo para sonhar, como sonha coisas de certo, lindas e grandiosas de beleza e pureza.
Tem sentimentos profundos e magnificos. Não desespere.
O "Amanhã" raiará e vai nascer em si doutra maneira. Espero!
Não me deixe preocupado. Força!
Acredite, que no seu interior riquíssimo encontrará a solução certa.
Beijinhos de amizade e estima
pena
Há um espaço aberto
Estas pedras guardam segredos do tempo
Aromas dispersos invadem-me a lembrança
Este mar tem as cores do perdido sentimento
Bom fim de semana
Doce beijo
Para a esperança há sempre um amanhã. Para o amor, a eternidade. E para a saudade, o melhor mesmo é senti-la e dela perceber o que pode-se fazer.
http://cadinhoroco.loginstyle.com
Olá Vera
Um poema especial.
Para ler vezes sem conta...
Beijo de parabéns
Você escreve com uma simplicidade única e rara. Não usa complexidades e fala dos sentimentos que nos tocam a todos. Quantas vezes senti o que é descrito! E está tão bem retratado que mais parece que escreve com a alma!
Um abraço
ola Vera.
"não passate de uma ilusão, doce quimera, triste utopia".
Lindo poema de algo que nos soube a pouco.
beijinhos
O meu post tb é para ti;)
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Excelente!
Este soneto desnuda a tua alma poética.
Um abraço
Ao silencioso brado do amor, eis que surge o incontido dizer da dor.
http://cadinhoroco.loginstyle.com
a ilusão sempre nos assombra.... belissimo como sempre apesa de triste.. mas gosto assim.
Lindas e tocantes as tuas palavras.
Um beijo.
Venho convidar-te a brindar comigo amanhã 18/10... É dia de festa lá no meu cantinho...
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Passei para te deixar um feitiço...
boa cena, vera. gostei. tens jeito para escrever e fazes parte cá dos nossos que ja foram e deixaram de o ser. um abraço
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