Escrevo-te! Para que saibas o que nunca tive a coragem de dizer, olhos nos olhos, pela simplicidade de não aceitar o teu olhar, fosse ele qual fosse...
Sim! É o medo que me norteia! Estou amparada na pessoa que não age para não ferir ou que se deixa ir ao sabor do vento mesmo que, por isso, me obrigue qualquer consequência.
Não sei se alguma vez irás ler estas linhas em que me deleito como que numa cena de amor, e é no teu peito que imagino a frase erudita que busco na minha cabeça, estremecida, mas que ainda consegue fabricar alguns tímidos desejos... Quero-te!
Nem imaginas o que penso escrever enquanto percorro o teu árduo corpo, sim árduo, porque o imagino entre a resistência e a loucura... a um passo, apenas, de ser só meu.
Oh! Loucura. É como me chamo, é como me sinto, quando quero gritar-te... Eu Amo-te! Oh, mágica imaginação que transforma essa sensação em lágrimas constantes... Já te disse aqui que é o medo que me norteia. Mas não há medo que chegue que me impeça de sonhar!
E na coragem emprestada vou imaginar que estas frases chegaram ao seu destino e que quis o tempo trazer-me a resposta. Quero ler-te assim:
“Meu amor... trouxe-me o vento os suspiros do teu desejo e as palavras que sempre ambicionei ouvir e agora posso tê-las. Soube desde o primeiro instante que tu eras o meu destino e descobri, na carícia do teu olhar, que minha alma te pertence há muito.
Sonho com um gesto teu desde o primeiro momento e aguardei, na ânsia, por uma palavra tua, que tardou em chegar. Por mais incrédulo o meu sentir, nunca consegui matar a esperança que julguei vã, e hoje, meu amor... Hoje!... Hoje tornaste o meu mundo mais feliz, porque sinto agora que estás no meu universo.
Aguardo-te na nossa praia, onde já misturei com o mar as lágrimas de saudade ao pôr-do-sol.”
Oh! Ternura. Doce brisa que afaga a minha imaginação... Oh! Loucura dos dias que passo entre o mar e a areia a olhar o teu rosto imaginado, o teu corpo esculpido no querer da minha imensidão feita de um rochedo perdido...
Tu nunca chegaste! E a tua resposta foi criada pela minha loucura, isenta de qualquer realidade. Morri na nossa praia. E o corpo perdeu-se nas areias da imprecisão.
Tu nunca chegaste... mas as ondas visitaram-me sempre, e foram elas que alimentaram a minha esperança, o meu desejo e a minha vida, perdida... nesta ilha do amor...
Sim! É o medo que me norteia! Estou amparada na pessoa que não age para não ferir ou que se deixa ir ao sabor do vento mesmo que, por isso, me obrigue qualquer consequência.
Não sei se alguma vez irás ler estas linhas em que me deleito como que numa cena de amor, e é no teu peito que imagino a frase erudita que busco na minha cabeça, estremecida, mas que ainda consegue fabricar alguns tímidos desejos... Quero-te!
Nem imaginas o que penso escrever enquanto percorro o teu árduo corpo, sim árduo, porque o imagino entre a resistência e a loucura... a um passo, apenas, de ser só meu.
Oh! Loucura. É como me chamo, é como me sinto, quando quero gritar-te... Eu Amo-te! Oh, mágica imaginação que transforma essa sensação em lágrimas constantes... Já te disse aqui que é o medo que me norteia. Mas não há medo que chegue que me impeça de sonhar!
E na coragem emprestada vou imaginar que estas frases chegaram ao seu destino e que quis o tempo trazer-me a resposta. Quero ler-te assim:
“Meu amor... trouxe-me o vento os suspiros do teu desejo e as palavras que sempre ambicionei ouvir e agora posso tê-las. Soube desde o primeiro instante que tu eras o meu destino e descobri, na carícia do teu olhar, que minha alma te pertence há muito.
Sonho com um gesto teu desde o primeiro momento e aguardei, na ânsia, por uma palavra tua, que tardou em chegar. Por mais incrédulo o meu sentir, nunca consegui matar a esperança que julguei vã, e hoje, meu amor... Hoje!... Hoje tornaste o meu mundo mais feliz, porque sinto agora que estás no meu universo.
Aguardo-te na nossa praia, onde já misturei com o mar as lágrimas de saudade ao pôr-do-sol.”
Oh! Ternura. Doce brisa que afaga a minha imaginação... Oh! Loucura dos dias que passo entre o mar e a areia a olhar o teu rosto imaginado, o teu corpo esculpido no querer da minha imensidão feita de um rochedo perdido...
Tu nunca chegaste! E a tua resposta foi criada pela minha loucura, isenta de qualquer realidade. Morri na nossa praia. E o corpo perdeu-se nas areias da imprecisão.
Tu nunca chegaste... mas as ondas visitaram-me sempre, e foram elas que alimentaram a minha esperança, o meu desejo e a minha vida, perdida... nesta ilha do amor...
Dueto entre Vera Silva e Paulo Afonso
12 comentários:
o amor é lindo quando conseguido
Ora aqui está uma beleza de prosa escrita por dois autores que são uma beleza (como autores e como pessoas)
Já vos disse hoje que gosto de vocês? muito?
Beijos
Stone
Simplesmente Maravilhoso!!!
Abraços!***
Morrer de amor na praia, na ilha do amor...
..."o teu corpo esculpido no querer da minha imensidão feita de um rochedo perdido..."... é muito bonito.......
Beijos aos dois, Poetas!
Deus, que coisa mais linda!
Inspiraram-me, despertaram em mim, o desejo de amar dessa forma tão intensa e maravilhosa!
beijos
num dueto três são demais... rss
Linda Amiga:
Esta "Ilha do Amor" vive de um sentir apelativo e de desabafo que enternece. Fascina e encanta.
As palavras expressas são muito ternas e belas. Parecem falar. Parecem comunicar uma ansiedade que maravilha pelo poder comunicativo e com uma mensagem linda.
Oxalá seja escutada porque merece. Totalmente! Merece reciprocidade de sentimentos, de sonhos, de delícia, de encanto.
A felicidade mora no seu ser muito belo e corajoso.
Uma afirmação linda de um carácter magnífico, o seu carácter.
Beijinhos amigos sensíveis e tudo de extraordinário, é o que lhe desejo com sinceridade e seriedade.
Parabéns!
Com elevada estima e amizade
pena
Já comentara este post. Pelo visto o Triangulo das Bermudas de comentários atacou outra vez.
Escrevi:
Reinventaste Romeu e Julieta, prezada amiga, só que em linguagem moderna.
Não sei como se consegue escrever um texto desse tipo à quatro mãos.
Beijos!
Lindo... =P
O amor move mesmo Montanhas =)
Abraço amigo!
SaM*
Por vezes os computadores sofrem como nós: estados gripais!
Gostei da sua prosa.
Bom fim de semana
Mágnifico...
Beijo
Maria
Um bravo repartido por dois!
Esta prosa é uma ode ao amor, um suspiro de paixão incontido, um abraço apaixonado.
É isto e tudo o que possa soar a amor...
Parabéns aos dois.
Beijinhos.
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