sábado, agosto 20, 2011

Algemada


 



Falar desta vontade de te ter
e dos caminhos que percorro
só, num silêncio profundo
envolto em nuvens negras
e distantes...

Tua, tua!

Assim sou.

Neste final de estrada
em que te espero,
onde o tempo não tem horas
e os dias não envelhecem,
a esperança não morre
nem se deita em cada buraco.

Deito-me algemada
a este amor traiçoeiro
que chegou sem aviso.

Morro tua...

E tu nem sabes que vivi!

Vera Sousa Silva

4 comentários:

Manuel Veiga disse...

assim a dávida do amor.

belíssimo

beijos

Mar Arável disse...

Há dias assim

no ciclo das marés

EXPEDITO GONÇALVES DIAS disse...

Vera, lindos versos...
Deixo um grande abraço!!!

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

muito terno e sentido.

um beij