Sou quem sabe da minha morte,
escolho o tempo
e a forma,
a banda sonora
e a sequência final.
Não quero flores
de quem nunca me as deu
com um sorriso perfumado.
Não quero lágrimas
de quem nunca me soube
amar, como mereci.
Não quero palavras
de quem nunca teve tempo
nem paciência para me ouvir.
Quero apenas poemas
num livro branco,
escritos pela alma
de quem um dia
morreu feliz.
Vera Sousa Silva
9 comentários:
muito bom :)
poema muito belo.
gostei. deveras.
belíssimo poema.
beijo
Não há morte
nem princípio
Querida Vera
Dir-se-ia um belo epitáfio, mas com certeza a alegoria poética deixará a morte adiada por muito tempo.
Beijo
Daniel
Não há morte
nem princípio
O que todos nós queríamos, amiga!
Beijinho para si!
Não há morte
nem princípio
Olá, Vera!
Acabo de descobrir este seu espaço e, por isso, não podia deixar de vir espreitar!
Verifico que, talcomo eu no meu "in_er_te", não tem sido muito assídua na blogosfera mas, mesmo assim, estou certo que irei aqui deleitar-me com muitos de seus escritos!
Beijinho, querida amiga, com um convite para uma visita ao meu blogue!
Joaquim do Carmo
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