Não me tentes conhecer,
Se vivo rodeada de altas muralhas
Num mundo só meu,
Com os alicerces enterrados no tempo,
Onde ninguém penetra
Para além do silêncio.
O céu pode cair,
Mas as estrelas manter-se-ão penduradas
Em fios de sol e de lua,
E eu…
Eu?
Já não sei de mim.
Há muito que me perdi
Numa rua qualquer.
Se vivo rodeada de altas muralhas
Num mundo só meu,
Com os alicerces enterrados no tempo,
Onde ninguém penetra
Para além do silêncio.
O céu pode cair,
Mas as estrelas manter-se-ão penduradas
Em fios de sol e de lua,
E eu…
Eu?
Já não sei de mim.
Há muito que me perdi
Numa rua qualquer.
Vera Sousa Silva
14 comentários:
Venho retribuir a visita e agradecer as tuas palavras deixadas no meu blogue.
Achei curiosas as semelhanças entre o meu e o teu poema... Diria que o nosso estado de espírito é análogo, embora se trate de duas pessoas desconhecidas perdidas neste planeta. Por vezes, perdemo-nos algures mas o importante é termos a coragem de voltar a esse lugar e encontrarmo-nos.
Bom feriado
Podes não saber de ti. Mas eu sei! E sei que que escreves bem, e que és uma pessoa linda.
Já te disse hoje que gosto muito de ti?
Olá... há quanto tempo... eu sei de ti: estás no que escreves.
jnhs
Um poema-voz da existência. Gostei. Beijo
querida__________Vera
__________estás.bem______________aQui:)
.e.________como se
sente
.em.cada.palavra
deste______excelente poema_____________...
beijO____C________carinhO
Que sensibilidade!
Desde a composição fotográfica à vivacidade do poema tudo é harmonia.
Conhecer gente enriquece-nos.
Vera...Sempre é tempo de encontrar-se! Um belo poema...
Beijos de carinho e muita luz!
Quando for preciso encontras-te...
Belas palavras as tuas, Vera.
Beijinhos
Querida Vera,
Agradecendo a visita, estou aqui a passear em teu blog, achei tudo muito legal por aqui.
Grande beijo e volta sempre
Oi!
Voltei, deu saudades.
abs
Há muito que não passava por aqui, eu sei... Mas o tempo voa...
Gostei de voltar aqui.
Beijinho
Nani
bella poesia, aunque sea triste y solitaria
saluditos
Vera: O que eu posso dizer é que não existem muralhas inexpugnáveis...no entanto reconheço que são um obstáculo! Mas tenta deixar sempre a porta semi-aberta!
Poema bonito que suscita emoções!
OBGª pela tua visita.Fica bem.
Beijinhos
Jorge madureira
Chega sempre o tempo em que o nosso corpo volta a encontrar a nossa alma!
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