São feitas de vento e tempestade
As metáforas dos poemas
Que m’entrego em rasgos de luz
E o coração morde-me a alma
Que sangra em abastança.
Estranhamente a dor palpável
Move-se e invade-me
Deixando-me inquieta e suja
Entre náuseas e embriaguez
Que já não sinto…
Serei eu a louca que espera
Em decomposição veloz
O insensível dom do Amor?
Serei eu a demente que habita
Nas entranhas do teu ser
Deitada no caixão da indiferença?
Mato-me entre versos e orações
E a cada novo poema
Encurto a distância
Entre a vida e o fim acidental
Numa aparência regada de luz
Entre vento e tempestade.
As metáforas dos poemas
Que m’entrego em rasgos de luz
E o coração morde-me a alma
Que sangra em abastança.
Estranhamente a dor palpável
Move-se e invade-me
Deixando-me inquieta e suja
Entre náuseas e embriaguez
Que já não sinto…
Serei eu a louca que espera
Em decomposição veloz
O insensível dom do Amor?
Serei eu a demente que habita
Nas entranhas do teu ser
Deitada no caixão da indiferença?
Mato-me entre versos e orações
E a cada novo poema
Encurto a distância
Entre a vida e o fim acidental
Numa aparência regada de luz
Entre vento e tempestade.
Vera Sousa Silva
14 comentários:
"Serei eu a demente que habita
Nas entranhas do teu ser
Deitada no caixão da indiferença?"
Muito forte! E lindo!
A cegueira do amor nos leva a atos transloucados...
A implorar um amor que nunca chega...
Um poema maravilhoso!!!
Beijos Vera!
Sublime ;)
Lindíssimo, sem dúvida.
mais um belo poema cara amiga.
Desta vez, meio gótico, mas igualmente bom.
Bom Carnaval, beijo.
tudo o que escreves é
muito muito lindooooooo
eu adorei
da manocas chau beijinhos
Fico sem palavras para descrever o que sinto depois de ler este lindíssimo poema! As palavras sem lugar a dúvidas tem que ser só tuas. Fico aguardando mais e mais...
Um beijinho
Entre ventos e tempestades
teremos de escolher
caminhos
muito antes de sermos escolhidos
Oi Vera,
Obrigada pro sua visita e comentário no blog de Flavia e por sua torcida para que haja justiça no julgamento que após mais de 10 anos de espera, começa dia 03 de março lá em Brasilia.
E você, continua escrevendo lindo!
Beijos.
Querida Vera
Como se a sobrevivência fosse um castigo sem amor... não, não é nada disso, os tempos é que não são sempre iguais, verdade?
Um beijo
Daniel
OLÁ VERA
Lamento não ter podido ir ao lançamento do seu livro.
Vi as fotos e tudo correu lindamente.
De agora em diante, as minhas visitas serão mais espaçadas, pois só ao fim de semana poderei cá vir espreitar, durante a semana o meu tempo diminuiu de forma considerável; ao fim de 9 meses em casa, regressei ao trabalho, mas...outro trabalho, outras pessoas, outro lugar.
É tudo novo na minha vida: Ano novo, vida nova!!!
Convido-te para que espreites algumas fotos da exposição, no meu blog "Momentos Perfeitos", este é mais um dos muitos momentos perfeitos da minha vida.
Beijo terno.
Bom fim de semana.
Lindo e arrebatador este poema sobre o Amor, este sentimento que de insensível nada tem!!!
Olá Vera,
Como sou uma das tuas fan's e porque adoro tua maneira de escrever, em meu blog se encontra um selo homenagem para ti.
Beijinhos
Quase gótico. A melancolia esculpida com virtuose.
Um beijo!
Um prazer imenso ler-te!
Beijinho
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