Há poemas que me beijam
Entre focos de luz intermitente
Do meu sentir resignado,
E bocas silvestres que acompanham
O corpo sedento de versos
Macerados nos meus refúgios.
Há magias fingidas nos teus traços
Que me iludem e me vergam
Em vénias largas
Esculpidas no meu sentir.
Tombo-me, apagada,
Pelo riso dos teus olhos,
Enganosos,
Como os segundos da espera
Que não bate à minha porta,
E mesmo assim me rasga.
Como se fosse capaz de me amar!
Não quero o concreto do teu toque
Nem a aspereza do teu coração.
Quero efectivamente a afectividade
Suprema da poesia
Expelida dos teus versos.
Entre focos de luz intermitente
Do meu sentir resignado,
E bocas silvestres que acompanham
O corpo sedento de versos
Macerados nos meus refúgios.
Há magias fingidas nos teus traços
Que me iludem e me vergam
Em vénias largas
Esculpidas no meu sentir.
Tombo-me, apagada,
Pelo riso dos teus olhos,
Enganosos,
Como os segundos da espera
Que não bate à minha porta,
E mesmo assim me rasga.
Como se fosse capaz de me amar!
Não quero o concreto do teu toque
Nem a aspereza do teu coração.
Quero efectivamente a afectividade
Suprema da poesia
Expelida dos teus versos.
Vera Sousa Silva
2 comentários:
Vera
Adorei este teu poema onde a subtileza marca presença; é ao mesmo tempo muito profundo nas formas de se vivenciar a afectividade.
Um beijo de grande afecto
MV
sutiles y suaves palabras llenas de sentimientos, precioso vera
me gusto mucho
saluditos domingueros
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