Fui a louca que sonhou
com sangue irrequieto pulsando,
espiando a nudez do mundo
e esgueirando-se nos esconderijos
paralelos das sombras.
Fui a louca que viveu
amedrontada pela mágoa,
refugiada na dor do sossego
que mente às consciências
tresloucadas dos sentimentos.
Fui a louca que amou
numa overdose de quimera,
cega pela incandescência da mentira
proferida por lábios embaciados
de trevas devoradoras.
Fui a louca que morreu
esquecida num deserto qualquer,
gelada e desperta pela lâmina
com que m'amputaste a alma
apenas com um silêncio.
com sangue irrequieto pulsando,
espiando a nudez do mundo
e esgueirando-se nos esconderijos
paralelos das sombras.
Fui a louca que viveu
amedrontada pela mágoa,
refugiada na dor do sossego
que mente às consciências
tresloucadas dos sentimentos.
Fui a louca que amou
numa overdose de quimera,
cega pela incandescência da mentira
proferida por lábios embaciados
de trevas devoradoras.
Fui a louca que morreu
esquecida num deserto qualquer,
gelada e desperta pela lâmina
com que m'amputaste a alma
apenas com um silêncio.
Vera Sousa Silva
4 comentários:
Está muito belo o teu poema...beijinhos.
Sonhar, viver, amar e morrer são etapas da vida. Louca e alienada... ou não...
Belo poema cara amiga, gostei imenso.
Beijos.
"Fui a louca que amou
numa overdose de quimeras..."
Vera, sua poesia enche a alma, o coração, inunda tudo!
Sua senbilidade é encantadora!
Beijos e carinhos mil!
As quimeras que nos aquecem a vida...
levam-nos à loucura... mas que seria a loucura da nossa vida sem a loucura desses voos perdidos... por esses sonhares...
bjs e parabens poetisa
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