Pudesse eu dar-te os beijos
Que se soltam do meu olhar
E soltar as palavras
Que me embargam a voz
Instalada no silêncio…
Pudesses tu desvendar-me
O desejo que me denuncia
E reconhecer o sentimento
Que combato em meu peito
Num misto de medo e prazer…
Pudéssemos nós sermos unos
Em corpo e alma,
Com o coração batendo
No mesmo compasso musical
E envolvidos no mesmo poema…
Que se soltam do meu olhar
E soltar as palavras
Que me embargam a voz
Instalada no silêncio…
Pudesses tu desvendar-me
O desejo que me denuncia
E reconhecer o sentimento
Que combato em meu peito
Num misto de medo e prazer…
Pudéssemos nós sermos unos
Em corpo e alma,
Com o coração batendo
No mesmo compasso musical
E envolvidos no mesmo poema…
Vera Sousa Silva
12 comentários:
Bom dia Vera
Belo mais este teu poema onde se quer e se deseja um amor, preso pela condição "pudesse"
Beijinhos e semana de muita alegria
As tuas palavras conseguem ser tudo menos soltas, pois convidam sempre a uma união. Ao juntares as palavras para declamares os teus versos, é como de "compassos" de uma bela sinfonia de fizessem soar.
Sarava!
Pudesse eu...tanta coisa!
Bom poema!
Lindo poema,amoroso
e sentimental.
Adorei
Alvaro Oliveira
Vera,
Maravilhoso e encantador poema.
Pudesse assim ser o amor,na generalidade, mais empático, certamente a sociedade seria bem melhor e tudo mais verdadeiro.
Adorei.
Beijinho
António MR Martins
Gostei muito deste poema, envolvi-me nele...
Abraço
Gostei muito deste poema, envolvi-me nele...
Abraço
Há sempre beleza e harmonia neste espaço... Belo poema!
Pudessemos nós
ser Abril
de novo
Venho desejar-lhe um bom
25 de Abril.
Bjs
como sempre é lindoooo
beijos da manocas chau
A alma solta-se e a escrita acontece...
Gostei desse conjugar poder...com desejo, força muitas vezes mal entendida...
Fico-me na segunda leitura, para compreender se o desejo é força, ou prazer de compassos vida???
Beijinho
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