Talvez no silêncio da nudez
Os sussurros soltem a promessa
E a palavra se dispa de rubor
E se pinte no vermelho dos meus lábios
Picantes, mordazes,
Que t’atormentam a pele doce
Roçada suavemente,
Beijada em fúria,
Mordida em sofreguidão…
E nesse estado febril
Em que te deixo
Ser-te alívio da erecção
Plena e extensa
Em virginal deleite
Em estado de meretriz.
Talvez me tenhas no segundo
Eterno do tempo,
Onde os relógios são apenas
Olhares esquivos e sedutores,
E m’entregues tudo o que tens
Nas minhas cavernas
Lascivas e travessas.
Talvez no silêncio das palavras
Os corpos gritem
(o meu, o teu)
Que se amam!
Os sussurros soltem a promessa
E a palavra se dispa de rubor
E se pinte no vermelho dos meus lábios
Picantes, mordazes,
Que t’atormentam a pele doce
Roçada suavemente,
Beijada em fúria,
Mordida em sofreguidão…
E nesse estado febril
Em que te deixo
Ser-te alívio da erecção
Plena e extensa
Em virginal deleite
Em estado de meretriz.
Talvez me tenhas no segundo
Eterno do tempo,
Onde os relógios são apenas
Olhares esquivos e sedutores,
E m’entregues tudo o que tens
Nas minhas cavernas
Lascivas e travessas.
Talvez no silêncio das palavras
Os corpos gritem
(o meu, o teu)
Que se amam!
Vera Sousa Silva
5 comentários:
Vera!!!!
Lindo! Aff Maria!
.........
:)
Beijinhos
VERINHA
...gostei imenso do teu poema!
...que as palavras ditem o que o poeta pensa!
xis létinha
Querida Vera
Muita sensualidade... rrr
Uma Santa Páscoa
Um beijo
Daniel
No silêncio das palavras os relógios são apenas objectos que marcam um tempo que não existe... o tempo pára para dar lugar ao silêncio da nudez...
Muitos beijinhos, Vera. Boa Páscoa!!!
Lindo poema!
Amei todas as palvras, imaginei cada detalhe de cada palavrinha dessa.
Esta de parabéns, muito lindo mesmo.
Bjos!
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