terça-feira, outubro 09, 2007

Resta-me o silêncio


Resta-me o silêncio atroz,
Que me mata, dilacera, atrofia.
Não mais ouvirei a tua voz,
Acabou a minha poesia.


Ficaram as memórias, recordações
Antes recheadas de esperança.
Dos nossos apaixonados corações
Ficou apenas a triste lembrança.

Resta-me o silêncio, cruel amigo,
A quem entrego de vez o coração
Parco em palavras e alegria.

Não esqueço que fui feliz contigo
Mas não passaste de uma ilusão,
Doce quimera, triste utopia.

Vera Silva

32 comentários:

Daniele disse...

Minha amiga e poetisa tão querida Vera,

Me desculpe a ausência, mas estou azafamada demais e não tenho conseguido visitar os amigos queridos.
Os seus versos como sempre dilaceram a alma, tamanha a beleza que há.
Está havendo uma corrente de amizade nos blog, e três amigas me nomearam. Fiz um post sobre a amizade e citei a ti minha querida!

Beijos saudosos,
da amiga e fã
Dani

Menina do Rio disse...

Esse silencio as vezes mata...

Beijo

Isabel Filipe disse...

tristes ... mas belas palavras

beijinhos

Maria disse...

Os poetas são assim... uns fingidores, não é Vera?

Beijinhos, linda

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá Vera, lindo o teu poema,
Adorei!!!!!!!!!!
Beijinhos,
Fernandinha

Amaral disse...

Um soneto onde encontramos memórias, ilusões perdidas...
A poesia toca-nos, quando nos sentimos nela...

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Poemas................

.......................quimeras...

finais felizes ou não*************


miminhos

Saramar disse...

Vera, é tão lindo e tão triste!
Lembrei-me imediatamente de Florbela Espanca e seus melancólicos e apaixonados sonetos.

Maravilhosos versos.

beijos

Fallen Angel disse...

Ainda bem que te contradizes e não ficaste em silêncio...

( Lindo )

O Sibarita disse...

Oi Vera! Que legal sua poesia, muito bacana mesmo!

Obrigado pelas palavras no nosso blog, volte sempre...
bjs
O Sibarita

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Oh vera....

vim reler...

Hoje mais do que sempre reflicto-me nessas palavras poéticas mas terrivelmente tristes.

*************

PoesiaMGD disse...

Lindo, lindo! Adorei!
Um abraço

DE-PROPOSITO disse...

Mais um poema bonita, onde a MUSA inspiradora é um amor que se ausentou (o porquê da ausência não sabemos).
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel

Manuel Veiga disse...

uma voz, para além da voz que se cala...

um poema muito belo

Nilson Barcelli disse...

Claro que não acredito em ti... porque sei que a tua poesia não acabou...
Aliás, estás a escrever cada vez melhor (eu sempre te disse que tinhas um potencial enorme...).
Beijinhos.

Plum disse...

Deixo-te um abraço de bom fim de semana!***

Chellot disse...

A poesia não se acaba. Somente sofre transformações.

Beijos rabiscados.

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Miminho pa ti no meu blog*****

Pena disse...

Simpática Amiga:
Desculpe, não acredito que o seu silêncio desague na utopia.
O silêncio por vezes, é mais significativo do que qualquer outra manifestação da realidade.
O seu silêncio fala, conta, descreve e decora o seu lindo eu.
Porque razão tanta tristeza e desencanto?
As seus motivos são os seus motivos, mas comportam valores e principios de cordialidade e simpatia imensas e profundas que expressa com ternura às pessoas.
Tem um valor imenso e deve dar ao talento das suas notáveis emoções e riqueza, tempo para sonhar, como sonha coisas de certo, lindas e grandiosas de beleza e pureza.
Tem sentimentos profundos e magnificos. Não desespere.
O "Amanhã" raiará e vai nascer em si doutra maneira. Espero!
Não me deixe preocupado. Força!
Acredite, que no seu interior riquíssimo encontrará a solução certa.
Beijinhos de amizade e estima


pena

O Profeta disse...

Há um espaço aberto
Estas pedras guardam segredos do tempo
Aromas dispersos invadem-me a lembrança
Este mar tem as cores do perdido sentimento


Bom fim de semana


Doce beijo

Cadinho RoCo disse...

Para a esperança há sempre um amanhã. Para o amor, a eternidade. E para a saudade, o melhor mesmo é senti-la e dela perceber o que pode-se fazer.
http://cadinhoroco.loginstyle.com

Paulo Afonso Ramos disse...

Olá Vera
Um poema especial.
Para ler vezes sem conta...
Beijo de parabéns

Silvia Madureira disse...

Você escreve com uma simplicidade única e rara. Não usa complexidades e fala dos sentimentos que nos tocam a todos. Quantas vezes senti o que é descrito! E está tão bem retratado que mais parece que escreve com a alma!

Um abraço

Unknown disse...

ola Vera.
"não passate de uma ilusão, doce quimera, triste utopia".
Lindo poema de algo que nos soube a pouco.
beijinhos

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

O meu post tb é para ti;)

***************************

Um Poema disse...

Excelente!
Este soneto desnuda a tua alma poética.

Um abraço

Cadinho RoCo disse...

Ao silencioso brado do amor, eis que surge o incontido dizer da dor.
http://cadinhoroco.loginstyle.com

Ricardo Rayol disse...

a ilusão sempre nos assombra.... belissimo como sempre apesa de triste.. mas gosto assim.

Odele Souza disse...

Lindas e tocantes as tuas palavras.
Um beijo.

Carla disse...

Venho convidar-te a brindar comigo amanhã 18/10... É dia de festa lá no meu cantinho...

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O Profeta disse...

Passei para te deixar um feitiço...

chouriço e extra-queijo disse...

boa cena, vera. gostei. tens jeito para escrever e fazes parte cá dos nossos que ja foram e deixaram de o ser. um abraço