quinta-feira, agosto 28, 2008

Prosa Poética, de Paulo Afonso Ramos

Para Ti Poetisa


Os teus olhos de paz conseguem ler-me nas frases escondidas, conseguem auferir a veracidade de cada sentimento meu exposto ao vento e ao abandono de um qualquer comentário mais abstracto…

São os olhos da esperança que buscam o alimento para aquecer a alma em cada noite fria e solitária, são a arma que combate o presente… numa luta desmesurada por um amanhã quente e radioso. (São os teus ou os meus!) O teu corpo não cede…

Olhos! Encontram-se com os meus no céu azul, olhos que se fixam, no verde esperança da montanha que conseguiremos ultrapassar na caminhada para o paraíso. O teu corpo pede… (Será teu ou o meu?)

Mas é o teu sorriso que me guia, o seu brilho ilumina-me o caminho que palmilho no silêncio de cada noite na esperança de encontrar o teu rosto ansioso do momento.

Cada palavra é uma ponte que nos une. Cada desejo é uma força que nos fortifica.

Cada nascer do sol é aproximação do nosso objectivo, que está cada vez mais perto…

Um dia, depois dos caminhos ventosos e de ultrapassar os Alpes invernosos, de passar as planícies primaveris, irei encontrar-te numa tarde de um Outono distraído imerso numa singela tristeza vestida de saudade e eu apareço para abraçar-te…

E é nesse pôr-do-sol em que estaremos á porta do nosso destino, com um sorriso cúmplice, que deixaremos entrar mais uma noite diferente de todas as outras… será a nossa noite perfeita!

Espera-me! Poetisa do meu mundo fantasia…





terça-feira, agosto 26, 2008

A capa

O prometido é devido...


Aqui está a famosa capa...


Mínimos Instantes



segunda-feira, agosto 25, 2008

Paulo Afonso Ramos

Hoje quero falar de alguém especial... Alguém que escreve com alma e coração e que brinca com as palavras de forma única. Alguém que me é tão, mas tão especial, que chamar-lhe Amigo é pouco...

Paulo Jorge Afonso Ramos nasceu na Maternidade Alfredo da Costa em Lisboa, a 25 dia de Fevereiro de 1966. Viveu em Alcântara até aos 3 anos, altura em que foi viver para África. A sua infância foi passada em Moçambique. Voltou para Portugal e viveu nos Olivais Sul onde começou a sua viagem pelo mundo da escrita aos 10 anos de idade.
Só em Maio de 2001 começou a publicar poesia através da Editora Minerva, onde participou na Antologia de Poesia e Prosa Poética Portuguesa Contemporânea – “Poiesis” Volume V.
Participou ainda neste projecto “Poiesis” nos Volumes VII – (Maio 2002) e no Volume VIII – (Dezembro 2002).
Em 2006 concretizou o seu grande sonho, ao ver o nascimento do seu primeiro livro de poesia, editado pela Edições Ecopy com o nome de “Vinte e Cinco Minutos de Fantasia”, um livro que reflecte o seu olhar pelo amor, pelos sentimentos e pelas pessoas em forma de poesia.
Escreve com assiduidade no seu blog Poesia de Paulo Afonso Ramos, que vos convido a conhecer!
No próximo dia 27 de Setembro, no Auditório da Câmara Municipal da Amadora, Paulo Afonso Ramos vai-nos dar o prazer de lançar o seu livro "Mínimos Instantes". Um livro recheado de prosas poéticas que, garanto, vos vai encantar!
No próximo post verão aqui a capa! Até lá podem-na espreitar no blog do Paulo!

segunda-feira, agosto 11, 2008

Que seria de ti Poesia?



Deixa-os seguir em frente, livres,

Ardendo na fogueira das vaidades,

Gananciosos pelo versos (im)perfeitos.


Gritam ao Mundo a sua loucura

Cegamente, com falsa glória...

Pobres poetas!


Que seria de ti? Que seria...

Se apenas te amassem Poesia?


Vera Sousa Silva

sábado, agosto 09, 2008

Parabéns meu amor

Parabéns minha Princesa, pelo teu 13º aniversário!

Trouxeste-me cor e alegria,

Ao olhar-te conheci o Amor,

Tesouro da minha vida!

Intensa luz brilha em teus olhos

Aumentando a alegria do meu viver.

Ninguém é mais feliz que eu

Amor da minha vida!

Beijo grande da Mamã! Sê muito, muito feliz!!!
Amo-te muito

quarta-feira, agosto 06, 2008

Saberás o que queres?

Não temas amar-me

Nem receies os calafrios que te provoco.

São meros sentimentos

E o egoísmo fica-te mal...

Sou mulher, sou inteira

E amo-te assim,

De uma forma que jamais entenderás.

Não tentes entrar no azul dos meus olhos

Porque te afogarias.

A tua alma já está possuída

Pelo meu coração...

Mesmo que não queiras!

Não me ouças a dormir

Se te sussurro num lamento

Quando estás aqui

E me viras as costas.

Provocas-me e atiças-me,

Afastas-me...

Saberás o que queres?


Eu sei...

Quero-te a ti!


Não sorrias...

Não sejas convencido!

Não fujas,

Escondida ando eu...

Mas apenas de mim.


Vera Sousa Silva