
Houve um tempo
Em que o mar se atraiçoou
Deixando a fragilidade
Da lua, divina,
Tocar-lhe a espuma
E degustar-lhe o sal.
Houve um tempo
Em que os pássaros
Se aquietaram no ninho
E as borboletas mordiscaram
O repouso dos justos
Num desafio aos disformes.
Houve um tempo
Em que o entorpecimento
Me tomou a razão
E a hibernação o corpo
Que jazia frio
E quase letal.
Houve um tempo
Em que o tempo não contava,
A lágrima chorava
E o coração desesperava…
Tempos houve…
Em que tu não estavas aqui!
Em que o mar se atraiçoou
Deixando a fragilidade
Da lua, divina,
Tocar-lhe a espuma
E degustar-lhe o sal.
Houve um tempo
Em que os pássaros
Se aquietaram no ninho
E as borboletas mordiscaram
O repouso dos justos
Num desafio aos disformes.
Houve um tempo
Em que o entorpecimento
Me tomou a razão
E a hibernação o corpo
Que jazia frio
E quase letal.
Houve um tempo
Em que o tempo não contava,
A lágrima chorava
E o coração desesperava…
Tempos houve…
Em que tu não estavas aqui!
Vera Sousa Silva
6 comentários:
O que pode causar uma ausência querida...
Que sentimento de tristeza nos assola o coração na falta da pessoa amada!
Lindo que chega a doer!
Beijos e carinhos!
E este é o tempo e aquele foi outro tempo...e outro tempo será e outros tempos virão! Beijos.
É sempre tempo do tempo voltar a contar e da lágrima parar
É sempre tempo de quem não estava, voltar...
Beijinho, Vera
É preciso
subir às bases
e partir
simplesmente
maravilhoso
da manocas beijinhos
chauuuuuuuuuuu
as vezes o tempo parece ser contra nos
por mais que lutamos ele num passar
e so machucar mais ainda
lindo poema linda bj
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