segunda-feira, outubro 30, 2006

Obrigada!

A ti, Ângela! http://esbocodepalavras.blogspot.com/

A vida não é um conto de fadas,
Mas transforma-se muitas vezes, por magia,
Quando temos amigas dedicadas,
Que nos enchem os dias de alegria!

Quando o céu está cinzento,
Basta uma palavra de conforto,
Para um arco-íris nos dar alento
A nosso coração absorto.

Nos momentos de infelicidade,
Ou, até, de grande solidão,
Sei que conto com tua amizade,
Por isso aqui fica minha gratidão!

E meus momentos de estonteante alegria,
É contigo que os quero partilhar!
Sei que rirás comigo em sintonia,
Por isso te agradeço sem cessar.

Obrigada por seres maravilhosa!
Obrigada por tudo o que tu és!
Obrigada por me comparares a uma rosa!
Obrigada! Fiquei rendida! Estou a teus pés!

sexta-feira, outubro 27, 2006

Mudança

Mudei o sopro do vento,
Sopra agora para sul,
Mudei a cor do céu,
Está pintada em tons de azul.

Mudei o cheiro das flores,
Têm agora novo perfume.
Mudei o coração dos homens
Que emanavam azedume.

Mudei o meu olhar sobre o mundo,
Ganhei força e nova vida.
Mudei a minha forma de ver,
Esqueci e fui esquecida.

Mudei o meu coração
E decidi de novo amar
Mudei o que de pior tinha
E estou feliz só por mudar.

terça-feira, outubro 24, 2006

Mais uma noite...

Mais uma noite que, enfim, chegou,
Esperei novamente por ti.
Em lágrimas e convulsões adormeci,
Junto a um telefone que não tocou.

Nas noite que vinhas, que loucura!!!
Nossos corpos só de cansaço adormeciam,
Nossos beijos palavras de amor diziam...
Via em ti louco amor, doida ternura.

Mandei-te embora naquela noite chuvosa,
Farta de ser apenas tua amante.
Não parei para pensar um instante
Que me farias uma falta tortuosa.

Tomara agora ver-te aqui entrar,
Ouvir-te dizer que és só meu...
A lua brilharia forte no céu,
Dedicaria a minha vida a te amar!

Mas tu não chegas...
E mais uma noite que, enfim, chegou...

sábado, outubro 21, 2006

Inspiração


Encontrei em ti amor ardente,
Fazes parte de mim, do meu mundo,
Não sais da minha alma um segundo,
Meu coração me dita o que sente.

E se não tenho papel onde escrever,
Ficas tu gravada em pensamento,
Como se eu pudesse esquecer tal talento,
Que depositaste tu em todo o meu ser.

Que momento de gloriosa alegria,
Quando sais finalmente por minha mão!
Apaixonante, bela, por magia!

Apenas sinto uma réstia de nostalgia,
E aguardo em silêncio nova inspiração,
Que só tu me trazes, minha poesia!

quarta-feira, outubro 18, 2006

Maldito

Um olhar a medo para o relógio
Em que as horas teimam em não parar...
Um suspiro, um engolir em seco,
Porque o maldito está a chegar.

Uma tentativa de ter tudo perfeito,
Para que não te possa criticar.
Um último olhar ao espelho,
E o tempo sempre a passar...

Finalmente ouves seus passos,
O teu coração bate apertado...
Pensar que um dia, por este maldito,
Te tenhas apaixonado!

A chave na porta, ele entra,
Dizes "boa noite", com voz embargada.
Ele só pergunta pelo jantar,
Olha-te como se estivesses amaldiçoada.

Não quer saber do teu olho negro,
E tu nem sonhas em te queixar.
Seria dar-lhe mais um motivo
Para de novo te espancar.

Com uma vida tão perfeita,
Quem imaginaria tal sorte?
Agora tudo o que pedes
É que na próxima vez venha a morte.

E teus vizinhos que ouvem,
Que sabem e ficam calados...
Fingem que nada se passa,
Todos eles são CULPADOS!

Foge daí, Mulher! Liberta-te!
Larga esse maldito terror.
Tens direito a Viver!
A ser Feliz! Ao verdadeiro Amor!

sexta-feira, outubro 13, 2006

Senhor da Minha Vida

Infame que roubaste a minha alma,
Meu corpo é o teu alimento,
Não sei já o que é a calma,
Desconheço tão vil sentimento.

Sofro e não vejo uma saída,
Quem me há-de de ti livrar?
Não me pertence já a minha vida,
Encarregaste-te tu de a tirar!

És agora me dono e senhor…
Não vejo que mais possa fazer
Para me livrar de tamanha dor.

Meu ser te quer com tanto ardor,
E sem se importar com meu sofrer,
Entregou-se completo a tanto amor!

quinta-feira, outubro 12, 2006

Portugal


Portugal, país de descobridores,
Quantos de tua pátria se lançaram ao mar?
Somos um povo de navegadores,
De que sempre nos devemos orgulhar.

Temos poetas, escritores,
O fado para nos encantar!
Temos histórias e lendas de amores,
Que a todos fazem chorar!

Mas agora, meu Portugal,
Que é feito de ti,
Que vive teu povo tão mal?

Tomara por vezes dizer que morri…
Mas ainda há esperança, afinal,
E teu passado não acaba aqui!

sábado, outubro 07, 2006

A Vida é Poesia


A vida é poesia!
Um livro que vem em branco ao nascer,
Que escrevemos uma página em cada dia,
Que preenchemos em cada novo amanhecer!

A vida é poesia!
Quando vejo amor em teu olhar,
Quando me estendem a mão com alegria,
Quando vejo que estou viva ao despertar!

A vida é poesia!
Quando vemos um filho nascer,
Quando nos lança os braços com alegria,
E não nos importamos de envelhecer!

A vida é poesia!
Com cada novo amigo que fazemos,
Que nos encanta com a sua magia,
E está junto de nós mesmo quando perdemos!

A vida é poesia!
Quando lemos um livro que nos alarga os horizontes,

Quando ouvimos aquela música de fantasia,
Quando atravessamos juntos todas as pontes!

A vida é poesia!
Cada minuto tem sua importância,
Aproveitá-lo é nossa obrigação em cada dia,
Vivendo o presente, recordando a infância!

quinta-feira, outubro 05, 2006

Alma Gémea


Na procura incessante da alma gémea
Não descobrimos quem está a nosso lado,
Perdemos tempo, tão precioso,
Na descoberta de algo fabuloso
E não vemos de facto o ser amado,
Que por vezes é para nós indiferente,
Porque procuramos aquele ser indigente,
Que pensamos que nos pertence de coração.
Bem perto, muito próximo,
Temos por vezes o grande amor...
Se o olharmos com olhos de ver,
Aquele ser que nunca nos fez sofrer
E que seria incapaz de nos provocar dor...
Eu olhei, finalmente, em meu redor,
E vi-te a ti, meu amado!
Sempre estiveste mesmo aqui,
Estava cega porque não descobri
Que há muito me tinha apaixonado!

Outono


Caem as folhas das árvores,
Que vão ficando despidas...
Sem vergonha de quem passa
Anunciam o Outono adormecidas.

O céu tornou-se cinzento,
As primeiras chuvas caíram...
Os dias estão mais curtos
E as andorinhas já partiram.

Sinto as minhas lágrimas rolar,
Com tantas saudades do Verão
Nem quero pensar no que tenho que esperar
Para voltar o sol ao meu coração.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Despedida


Sentada numa rocha junto ao mar,
Chorei triste a minha vida,
Porque custa sempre dizer adeus
Na hora da despedida.

Sei que em breve partirei
E custa-me deixar-vos desprotegidos,
Mas espero poder ser o anjo
De todos os que me são queridos.

No dia da minha partida
Podem todos olhar para o céu.
Se virem uma nova estrela, brilhante,
Saberão todos que sou eu!

terça-feira, outubro 03, 2006

Lua


Lua feiticeira,
Que brilhas no céu infinito,
Não ouses tu esconder-te.
Ouve o meu grito.

Brilha em lua cheia
Como só tu sabes fazer.
Não me abandones tu agora,
Quando eu estou a sofrer.

Puxa-me com uma corda,
Leva-me para perto de ti,
Só tu ouves minhas preces
E és testemunha do que vivi.

Quando eu estiver contigo
Apaga toda a tua luz,
Para que ninguém me encontre,
Já nada no mundo me seduz.

domingo, outubro 01, 2006

Folha de Papel

Uma folha de papel
Tornada minha confidente,
Partilho com ela a minha alma,
Minha rebelião, minha calma,
Minha loucura, amor ardente.

Folha branca, imaculada,
Sei que nada irás contar.
Em ti confio, cegamente,
Ontem, hoje, para sempre,
Só em ti posso confiar.

Se alguém em ti pegasse,
E em algum momento tentasse
Meus segredos descobrir…
Sei que te tomarias de encanto,
Tornarias tudo branco,
Pois não suportas trair.

Minha amiga de papel,
Contigo partilho minha vida.
A ti conto quem eu amo,
E só tu sabes meu engano,
Perdoa queimar-te à despedida.

Nossa Magia

É magia…
Quando nos amamos em perfeita sintonia.
É amor…
Quando metes na minha boca o teu sabor.
É beleza…
Quando agarras o meu corpo com toda a firmeza.
É união…
Quando me enlouqueces com tanta paixão.
É demais…
Quando me fazes gritar e desejar-te ainda mais.
É ternura…
Quando no final gritamos juntos com loucura.
És tu e eu… Juntos

Sou como sou...

Sou como o tempo…
Andando em frente,
Coração em leve compasso!
Sou como o vento…
Transparente
Umas vezes calma, leve brisa,
Outras tempostade vinda do espaço!
Sou como o sol…
Luminosa, quente,
Aquecendo tudo em meu redor!
Sou como a lua…
Amante ardente,
Esperando à noite o meu amor!
Sou como uma estrela…
Longinqua, intocável,
Mas acima de tudo brilhante!
Sou como a neve…
Tão branca e fria,
Que quando cai é deslumbrante!
Sou como o mar …
Salgado,
Em que apetece penetrar!
Sou como sou…
Sem pecado,
Amando a vida e quem me amar!

Amor banal

Hoje em dia tornou-se banal
Falar de amor sem sentimento
Como se isso fosse tão normal,
Como o relógio marcar o tempo.

Dizem “Amo-te com loucura”,
Sem sentir, sem pensar…
Quando apenas sentem ternura
E nem sabem o que é amar.

Parece que ninguém sente
O significado do verdadeiro AMOR,
Magoam intencionalmente
Sabendo que provocam dor.

Se todos pudessem sentir,
E amar com profunda intensidade,
Não haveria no mundo
Esta banal crueldade.

Tristeza

A tristeza invadiu a minha vida,
Sinto-me num beco sem saída,
Sem saber para onde vou.
Completamente incompreendida,
Sou como um barco à deriva,
Sem saber por onde navegou.

E se sinto algum alento,
Logo me vem ao pensamento,
Que não sei para onde ir.
A dúvida é um tormento,
Que não se esvai nem um momento.
Não sei para onde fugir.

Tomara saber-te dizer,
De forma que pudesses perceber,
Tudo o que me vai no coração.
Mas limito-me a esconder,
Tu finges não perceber,
Esta minha grande paixão.

Perdida

Sinto-me perdida,
Sem saber como voltar,
Não há caminho nem rumo,
Não há esperança em nenhum lugar.

Não há sorriso que me alegre,
Não há palavras que me confortem,
Não há luz que me ilumine,
Só vejo almas que sofrem.

Sinto-me abandonada,
Esquecida em algum lugar,
Não há quem me procure,
E não me consigo encontrar.

Não há nada que me alimente,
Que ressuscite o meu ser morto,
Sinto que perdi a alma,
Vagueio perdida no meu corpo.

Adeus Amor

Adeus Amor…
Vou-me já embora da tua vida.
Perdoa ser assim a despedida,
Mas estamos ambos a sofrer.
Sei que sou por ti querida,
Mas parto antes de amanhecer.

Adeus Amor…
Nunca mais te irei ver,
Estou-te a prometer!
Porque me fazes sentir perdida,
De mim própria esquecida,
E eu quero viver.

Adeus Amor…
Não penses em me procurar,
Nunca me iria negar,
E eu quero viver, sem ti perto do meu olhar,
Assim não irás ver meus olhos chorar,
E eu conseguirei vencer!

Adeus Amor…
Tenta o tempo parar,
Para eu me demorar,
Mais um pouco na despedida.
Se quando eu sair me fores espreitar,
E me sentires a fraquejar,
Manda-me seguir a minha vida.

Adeus amor!

Vida de Drogado

Vagueias pelas ruas,
Perdido em teus pensamentos,
Já não sabes onde moras,
Pensas e agora choras,
Tua vida, feita de tormentos.
Já não te lembras como foi,
Deixaste-a entrar na tua vida.
No início era tudo mágico,
E depois da tua alma esquecida
Não vês como é tudo trágico.
Queres deixá-la e não consegues,
Quem te ajudará agora?
Ela não te irá perdoar
Tinhas tanto para viver lá fora…
E tu preso nela, a amargurar.
Pensas no fim que terás,
Procuras avidamente dinheiro,
Doente e desesperado,
No meio de uma noite escura,
Só a vida de drogado,
Não te permite ver tua figura.

Traição e Sorte

Entraste bem levemente,
Nem adivinhei teus passos.
Quando sonhei, docemente,
Com calor dos teus braços.
Infortúnio pensar que um dia
Os teus beijos seriam meus.
Quando o dia amanhecia,
Uma grande calmaria
Se apoderava dos céus.
Mas de noite, sozinha,
Deitada naquela cama,
Chorava feita tontinha,
Por quem nunca disse que me ama.
Assim fazem os corações
Das mulheres apaixonadas…
Vivem grandes paixões,
Para serem atraiçoadas.
Amar de verdade alguém
É assinar um passaporte.
Destino só ele tem,
Tudo o que precisamos é de sorte!

Abandonada

Vagueando pelas ruas,
Debaixo de chuva na noite gelada,
Que procuras tu tão perdida,
Com olhar de quem foi esquecida,
Com marcas de quem está abandonada?
Sem rumo no caminho incerto,
Ouço os passos inseguros na estrada.
Caminhas em frente, perdida,
Tu que te sentes esquecida,
E nunca te sentiste amada.
Procuras talvez o amor,
Alguém que te aconchegue em abraços.
Eu, deitada na cama,
Enroscada em quem me ama,
Imagino onde te levam teus passos.

"Era uma vez..."

Lá longe, numa bela cidade,
Vivia uma menina de tenra idade,
Que se chamava Inês.
E pedia todos os dias,
Histórias de fadas e magias,
Que começavam por “Era uma vez…”
E na história vivia uma princesa,
Que queria sempre a luz acesa,
Pois tinha medo de adormecer.
E o rei chamou as fadas,
Com longas capas bordadas,
Para o mistério resolver.
Então todas se reuniram,
E de acordo decidiram
Fazer uma bela magia.
Como a princesa dormiu,
E nem um choro se ouviu,
O rei ficou louco de alegria.
Então as fadas, recompensadas,
Deram à princesa, animada,
Todas as virtudes que havia.
Então elas, que eram três,
Partiram para o reino do “Era uma vez…”
E para sempre reinou a alegria!

Não te amo

Não te amo!
Mas quero acordar e adormecer sempre a teu lado,
Que todo o teu tempo me seja dedicado…

Não te amo!
Mas quero que só tenhas olhos para mim,
Que seja hoje, amanhã e sempre assim…

Não te amo!
Mas quero que me digas palavras de amor baixinho,
E que me dês sempre todo o teu carinho…

Não te amo!
Mas quero que fiques sempre aqui,
Porque a minha vida não faz sentido sem ti…

E grito NÃO TE AMO!
Porque me disseram que isso provoca dor…
Mas tu serás sempre o meu grande amor!