
São feitas de vento e tempestade
As metáforas dos poemas
Que m’entrego em rasgos de luz
E o coração morde-me a alma
Que sangra em abastança.
Estranhamente a dor palpável
Move-se e invade-me
Deixando-me inquieta e suja
Entre náuseas e embriaguez
Que já não sinto…
Serei eu a louca que espera
Em decomposição veloz
O insensível dom do Amor?
Serei eu a demente que habita
Nas entranhas do teu ser
Deitada no caixão da indiferença?
Mato-me entre versos e orações
E a cada novo poema
Encurto a distância
Entre a vida e o fim acidental
Numa aparência regada de luz
Entre vento e tempestade.
As metáforas dos poemas
Que m’entrego em rasgos de luz
E o coração morde-me a alma
Que sangra em abastança.
Estranhamente a dor palpável
Move-se e invade-me
Deixando-me inquieta e suja
Entre náuseas e embriaguez
Que já não sinto…
Serei eu a louca que espera
Em decomposição veloz
O insensível dom do Amor?
Serei eu a demente que habita
Nas entranhas do teu ser
Deitada no caixão da indiferença?
Mato-me entre versos e orações
E a cada novo poema
Encurto a distância
Entre a vida e o fim acidental
Numa aparência regada de luz
Entre vento e tempestade.
Vera Sousa Silva