sexta-feira, outubro 15, 2010

Um beijo caído no poema



Há um beijo caído
na respiração do poema,
adormecido
na saudade das mãos
ousadas do poeta,
sangrando lágrimas,
vertendo palavras,
calando versos...

Há loucura no corpo
que viaja na luz,
descobrindo um girassol
na tranquila eternidade.


Vera Sousa Silva





11 comentários:

Ava disse...

São esses beijos caidos que dão vido ao poema, e fazem do poeta um sonhador...


Beijos meus!

Claudio Sousa Pereira disse...

Os versos curtos adequam perfeitamente em sua poesia. São nomeações precisas nas descrições-sensitivas e sensoriais do poema, suavemente ascendendo para as sugestões de sensualismo. Vera percebe o ritmo perfeitamente na escrita para dar forma notável a esse poema.

Beijos e saudações, Claudio (Paulo Tuba).

Anónimo disse...

Hoje, gostava de viajar no teu corpo, gostava de calar as tuas palavras com beijos.
O teu muso... que te adora.

Princesa do Mar disse...

Maravilhoso este teu poetar! Só é pena a publicidade que trava o meu pc...

Beijo de mar

Mar Arável disse...

Pelo menos no sonho somos livres

de beijar uma flor

Bj

IsabelPinto disse...

A alegria que transpira de teu coração e se reflecte em teus poemas...encantadores:)

Beijinhos

I

IsabelPinto disse...

A alegria que transpira de teu coração e que se reflecte em teus poemas...encantadores:)

Beijinhos
I

Anónimo disse...

tens tanta inspiração

o teu poema é muito bommm

de manocas beijinhos das duas

chau

João Videira Santos disse...

Breve, sucinto...Gosto!

Benó disse...

Que os versos não se calem e que a loucura do corpo descubra girassóis na eternidade.
Bonito poema .

Mel de Carvalho disse...

Vera, se existe alguém que tem crescido desmesuradamente na poesia, esse alguém és tu.

Este é um poema que eu gostava de ter escrito.

Beijo com saudades e carinho
Tua amiga, sempre.
Mel