quinta-feira, novembro 22, 2007

Sou Estrela...

Sou estrela que segue caminho errante
E que no negro céu anda perdida,
Suspensa, sem o brilho do diamante,
Luz que se foi e ficou esquecida.

Luar opaco, outrora brilhante,
Ilumina meu céu, aquece-me a vida.
Dá-me, mesmo que por um instante,
Motivo que veja como te sou querida.

Entrego à escuridão, com desalento,
Minha alegria e vontade de viver
E sou feliz, por um momento...

Mas põe-se o sol, deixo de ver,
Cega-me o brilho baço, sonolento,
Ainda sou estrela, apagada, sem querer...

Vera Silva

38 comentários:

Plum disse...

Estrela Guia!***

Ricardo Rayol disse...

Meio triste querida

Maria disse...

Eu sei que podem ser apenas palavras.....
... em dias especiais, ou pra esquecer...
Mas a escrita é sempre bela.
Gostei muito, Vera. Às vezes sinto-me assim....

Beijinhos

albino santos disse...

Querida Vera...

Tua luz não se apaga... tua chama iluminará a noite!!!


Beijosss

Anónimo disse...

Querida Verinha,

Belo soneto! A tua poesia tem crescido e amadurecido, maravilhosamente!

Parabéns!

Beijinhos***
Manuela

Nilson Barcelli disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nilson Barcelli disse...

Nunca tentei o soneto porque sei que é muito, mas mesmo muito difícil.
Estou espantado, por isso, como é que tu já conseguiste a proeza de escrever um soneto (não me lembro de ver outros...).
Pode não estar excepcional, mas este soneto já é muito bom.
Acho, aliás, que estás a andar mais depressa do que eu previa.
Parabéns, continua a arriscar, pois não tens nada a perder.
Beijinhos.

Branca disse...

Belo soneto! Gostei muito.
Vou voltar no fim de semana para ler outros poemas que já perdi, porque entretanto tenho tido estes dias pouco tempo para a blogosfera. Estou a tentar recuperar.
Parabéns!O teu blog é sempre tão lindo, tão côr de rosa!
Beijinho

Fallen Angel disse...

és estrela sim.. sem dúvida.

O Profeta disse...

És uma estrela com um brilho invulgar...


Doce beijo

Pena disse...

Doce Amiga Vera:
Claro que o rasto que percorre e deixa vestigios é de uma estrelinha sensível e bela. Muito sensível e bela!
Sabe porque razão?
A pureza de diamante que desencadeia é tão, tão linda.
OLhe, auxilia-a a percorrer o caminho com precisão e conforto.
Não! Não está perdida porque todos gostam imenso de si e do que constrói com imenso carinho e ternura.
Ilumina o seu céu e o céu de todos.
Vejo nessa deslumbrante estrelinha uma chama da sua alegria e vontade de viver. Não consentiria outra sensação.
Parabéns! É uma brilhante, simpática, talentosa e adorável poetisa.
Beijinhos de amizade e muita estima.
Respeitosamente

pena

Manuel Veiga disse...

um soneto muito belo. adorei...

*Um Momento* disse...

Que belo...triste mas belo!
Que a Luz ilumine essa bela Estrela
Para que cintile
Para com o seu brilho a ver sorrir

Beijo grande
(*)

Amaral disse...

Já uma vez falámos nisto, e desculpa insistir.
Gosto tanto da tua poesia que preferia "vê-la" alegre e brilhante.
Eu sei que deves ter poemas cheios de alegria e esperança, e eram esses que gostaria de ler...
Porque ninguém quer "sentir-te" uma estrela apagada - mas, antes, uma estrela cintilante de luz e vida!!!
Mas o poeta é assim mesmo, não é?
E quem melhor que ele sabe o que deve transmitir???

belakbrilha disse...

Um soneto muito bonito, triste mas bonito...
Mas quantas vezes nos sentimos assim???

gostei de estar aqui

Um Poema disse...

O soneto é, talvez, a minha forma predilecta de poesia. Espartilhado por regras, obriga o poeta a saber exprimir o seu sentir, sem divagar pelas margens do sentimento.

Belo!

(Nomeei-te como uma das páginas de que gosto).

Um abraço

Daniel disse...

Uma estrela sem dúvida.
Avistada por tantos na noite que nunca a deixarão apagar-se.
Mt bonito.

Anónimo disse...

Às vezes nem sempre brilhamos como gostariamos. Outras queremos brilhar mas nao conseguimos.
Mas ha dias em que o nosso brilho ofusca, e mesmo que apenas por breves instantes, sentimo-nos que fazemos algo que faz a diferença em alguém.

Beijo.

Sereia Azul* disse...

Gosto de sonetos...e este apesar da tristeza é de uma beleza imensa!

Continua, Vera...mesmo que as estrelas queiram apagar-se, tu vais buscar a luz da poesia e o teu horizonte enche-se de cor e melodia.

Uma brisa de mar no teu coração

Sereia Azul*

Oliver Pickwick disse...

Uma garota sonhadora, romântica, simpática, idealista, não poderia ter uma canção mais apropriada do que Over the rainbow como playback do seu blog.
Obrigado pela visita e também pelo comentário gentil.
Aprecio seus contrastes, romance em "Sou Estrela", sensualidade em "Sigo Os Teus Passos".
Voltarei outras vezes.
Um beijo, e tenha a melhor das semanas!

Daniel Aladiah disse...

Querida Vera
Um soneto lindo e triste. Normalmente, a melhor poesia vem associada à dor, ao sofrimento e à tristeza... é assim.
Um beijo
Daniel

Anónimo disse...

Belíssim soneto!
Triste, como essa estrela errante, mas de uma sonoridade ímpar.

Gostei demais.

beijos

O Profeta disse...

Nesta terra molhada
Perdeu-se um beijo na tua procura
Os lagos guardam os segredos do tempo
Lavam a inquietação da tua alma pura


Passei para me inebriar com os teus sentires…


Mágico beijo

Cadinho RoCo disse...

Só que esta estrela não apaga nunca.
http://cadinhoroco.sabrisweb.com

Rosa Maria Anselmo disse...

Ola Verinha
Passa no meu blog... deixei-te lá um desafio.
jinhos
Rosa

Fallen Angel disse...

A estrela não pode deixar de brilhar...

( Mais.. mais..)

Maria disse...

Vim deixar-te um beijo pelo beijo que deixaste....

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Para mim ainda brilhas;)

Pierrot disse...

Não és não
A tua estrela ve-se e bem, bem ao longe
Bjos daqui
Eugénio The Pierrot

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Gostei do soneto, embora triste, mas geralmente a poesia é triste.

MAs acho que estás de parabens, pois não é fácil fazer sonetos.

Opiniao pessoal...

beijo

Isa e Luis disse...

Olá amiga,

Belo soneto uma tristeza relevante... mas tu brilharás sempre...

Beijinhos

Isa

Nilson Barcelli disse...

Vera, então?
Entupiste...?
Falta de inspiração ou de tempo?
Um bom fim de semana.
Beijinhos.

Anónimo disse...

Poema melancólico, mas que não esconde o destino da estrrela que é sempre brilhar.

Silvia Madureira disse...

Todas as estrelas têm um brilho único e maravilhoso mesmo que por momentos fique escondido, adormecido, esquecido. Nós somos todos as estrelas da terra...existindo também as estrelas do céu.

beijo

Anónimo disse...

estes poemas parecem lengalengas.

ha gostos para tudo.

Joao

Anónimo disse...

e há pessoas sem gosto

lengalengas?

saber ler é essencial

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá Vera, lindo Soneto!
Beijinhos,
Fernandinha

Mel de Carvalho disse...

Cresces enquanto pessoa e poeta, minha amiga.
É tudo quanto te posso dizer.

Gostei de te ler. Muito

Deixo-te um convite lá no meu blog, passa depois por lá.

Beijinhos
Mel (www.noitedemel.blogs.sapo.pt)