quarta-feira, maio 21, 2008

Já não sei de mim


Não me tentes conhecer,
Se vivo rodeada de altas muralhas
Num mundo só meu,
Com os alicerces enterrados no tempo,
Onde ninguém penetra
Para além do silêncio.
O céu pode cair,
Mas as estrelas manter-se-ão penduradas
Em fios de sol e de lua,
E eu…
Eu?
Já não sei de mim.
Há muito que me perdi
Numa rua qualquer.

Vera Sousa Silva

14 comentários:

Irene Ermida disse...

Venho retribuir a visita e agradecer as tuas palavras deixadas no meu blogue.

Achei curiosas as semelhanças entre o meu e o teu poema... Diria que o nosso estado de espírito é análogo, embora se trate de duas pessoas desconhecidas perdidas neste planeta. Por vezes, perdemo-nos algures mas o importante é termos a coragem de voltar a esse lugar e encontrarmo-nos.
Bom feriado

Pedra Filosofal disse...

Podes não saber de ti. Mas eu sei! E sei que que escreves bem, e que és uma pessoa linda.

Já te disse hoje que gosto muito de ti?

Delfim Peixoto disse...

Olá... há quanto tempo... eu sei de ti: estás no que escreves.
jnhs

João Videira Santos disse...

Um poema-voz da existência. Gostei. Beijo

Fragmentos Betty Martins disse...

querida__________Vera





__________estás.bem______________aQui:)




.e.________como se







sente






.em.cada.palavra







deste______excelente poema_____________...














beijO____C________carinhO

Duarte disse...

Que sensibilidade!
Desde a composição fotográfica à vivacidade do poema tudo é harmonia.

Conhecer gente enriquece-nos.

mundo azul disse...

Vera...Sempre é tempo de encontrar-se! Um belo poema...
Beijos de carinho e muita luz!

Maria disse...

Quando for preciso encontras-te...
Belas palavras as tuas, Vera.

Beijinhos

nd disse...

Querida Vera,
Agradecendo a visita, estou aqui a passear em teu blog, achei tudo muito legal por aqui.
Grande beijo e volta sempre

nd disse...

Oi!
Voltei, deu saudades.
abs

Catarina Alves disse...

Há muito que não passava por aqui, eu sei... Mas o tempo voa...

Gostei de voltar aqui.

Beijinho

Nani

Juani disse...

bella poesia, aunque sea triste y solitaria
saluditos

jotaeme disse...

Vera: O que eu posso dizer é que não existem muralhas inexpugnáveis...no entanto reconheço que são um obstáculo! Mas tenta deixar sempre a porta semi-aberta!
Poema bonito que suscita emoções!
OBGª pela tua visita.Fica bem.
Beijinhos
Jorge madureira

susemad disse...

Chega sempre o tempo em que o nosso corpo volta a encontrar a nossa alma!