segunda-feira, março 02, 2009

Coração Imprudente


Arrasta-me o coração imprudente
Entre o mundo paralelo
Dos sonhos voláteis
Onde te aguardo com algemas
Enraizadas de leveza.

Prendo-te a mim... (sou demente)
Com amarras de fogo singelo
Profano os Amores etéreos
Efémero jardim de dilemas
Prendo-te... gigante de beleza

Arrasta-me o coração imprudente
Neste universo intemporal
Metamorfose de poeta-poemas
Guardo-te no pensamento
Estrofe de sonho-dilemas

E entre versos e afectos,
Ficção e realidade,
Voo nas tuas asas de anjo
Que me confias abertamente
E consumo-te… Poeta!

Octávio da Cunha & Vera Sousa Silva

Um dueto que fiz com o Octávio da Cunha, um grande poeta, que vai lançar o seu primeiro livro, "A Intermitência dos Sentidos", no próximo dia 14, pelas 16 horas, no Auditório no Campo Grande, nº 56, em Lisboa, e que eu vou ter a honra de apresentar

16 comentários:

Anónimo disse...

Es demais...
Mas devias ser mais comedida... eu um grande poeta?
Tu é que és grande!
Beijo.

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDA VERA, GRATA PELO TEU COMENTÁRIO MARAVILHOSO NO MEU ESPAÇO... ADORO A TUA POESIA... ESTE DUETO ESTÁ SUBLIME... UM ABRAÇO DE CARINHO,
FERNANDINHA

João52 disse...

Adorei este dueta e a forma komo escreves em geral... n sei bem masa tua poesia tem chama ardente... nunca desistas...

se kiseres da um pulinho no meu blog: http://as7pedrasdoamor.blogspot.com/

Anónimo disse...

Querida Vera,
Foi grande emoção que recebi a tua visita, neste meu "cantinho".

Sentir a tua alma, neste teu poema,
é seguir o trilho dos grandes poetas.

Embora fosse um dueto com o Octávio...foi sublime!

Parabéns a ambos.

Nota: Sinto-me em divida contigo, pelos comentários que tens feito no LUSOPOEMAS. Mas, o ano de 2008 é para esquecer de tão mau que foi para mim. A inspiração... levou-a o vento... e para molestar os poetas com a minha revolta interior, fechei a alma.

Com um beijo de carinho da

Maria Valadas.

Ava disse...

Vera, sou sua fã incondicional!
"arrasta-me coração imprudente..."
Ah, e ele faz isso sempre! Me arrasta para caminhos que depois não sei como voltar...

Lindo poema!


Beijos e carinhos!

O Profeta disse...

És madeira verde
Ou apenas mulher perdida
Testemunha de berço feito de penas
Arca perdida da dor contida

Tudo isto é universo
Em límpida poça de água
Onde as conchas têm a forma de coração
Onde o sal afasta a mágoa

A ti que és minha amiga especial
convido-te a partilhar comigo o “sítio das conchas azuis”




Beijo azul

Anónimo disse...

Quando confiamos podemos tudo!!
Beijos
http://sex-appeal.zip.net

Mar Arável disse...

Bom êxito

para esse modesto poeta

Tudo pelo melhor

Oliver Pickwick disse...

Continua com a mesma inspiração rara, seja em vôo solo, duetos ou triet... ops!
Há ordem e rumo na imprudência dos corações dos poetas.
Bom "vê-la" de novo.
Um beijo!

Oliver Pickwick disse...

P.S.: Muito sucesso para o livro do seu amigo, o Otávio.

Nilson Barcelli disse...

Vera, não conheço o teu "parceiro" mas o poema é excelente.
Parabéns a ambos pela qualidade alcançada.
Beijo.

Carla Ribeiro disse...

Um dueto magnífico... Que mais seria de esperar de tão sublimes vozes?

Anónimo disse...

Belíssimo!

Beijinho

Anónimo disse...

grandes poetas andam
por este universo
muito bonito não lindoooooo
um beijinho da manocas chau

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

o dueto ficou bom.

só que fiquei sem saber a parte que é tua e a que é do Octávio.

parabéns aos dois.

beij

Ava disse...

Vera, essa poema acaba arrastando a gente de volta...
Vale a pena voltar e reler...

Bom final de semana!


beijos na alma!