sexta-feira, outubro 13, 2006

Senhor da Minha Vida

Infame que roubaste a minha alma,
Meu corpo é o teu alimento,
Não sei já o que é a calma,
Desconheço tão vil sentimento.

Sofro e não vejo uma saída,
Quem me há-de de ti livrar?
Não me pertence já a minha vida,
Encarregaste-te tu de a tirar!

És agora me dono e senhor…
Não vejo que mais possa fazer
Para me livrar de tamanha dor.

Meu ser te quer com tanto ardor,
E sem se importar com meu sofrer,
Entregou-se completo a tanto amor!

12 comentários:

Anónimo disse...

Esse amor é demasiado submisso.
Manter uma relação apenas baseada no prazer sexual não faz sentido porque a alma fica vazia.

Retrataste isso muito bem.

Beijo enorme amiga poetisa.

Anónimo disse...

viver uma relaçao sem amor quase por castigo e mt mau mas n vale a pena sofrer tda a vida. notros tempos havia mtos casamentos assim mtas mulheres aguentaram uma vida inteira de sofrimento. mas os tempos mudaram e hj ja n tem de ser assim
bjinhos gostei mt

João Filipe Ferreira disse...

está lindo minha poetisa fantástica!!
e tem uma mensagem muito bem passada....só tu mm..menina doce:)
beijaooo

Daniele disse...

Minha Doce Vera,
Seus versos emanam gamas, nuances que nos elevam a alma.
Bravíssimo !
Hoje eu não publiquei nenhum poema eu escrevi sobre Camille Claudel por quem tem uma paixão infidável pela obra !
Um ótimo fim de semana para ti minha amiga Poetisa.
Beijos no seu coração, permeado por tudo que possa haver de melhor!
Dani

OLHAR VAGABUNDO disse...

muito doçe o teu blog...
beijo vagabundo

Delfim Peixoto disse...

Lindo....e literalmente bem construído, com as imagens e figuras bem escolhidas. Um doce!
bjs doces!

Anónimo disse...

Viver um amor assim, nao se trata de Amor, mas de conformismo com que a vida lhe reservou... ainda hoje conformamo-nos às vezes com o que temos esperando começar a amar aquela pessoa, mas não é verdade nao devemos cair em ilusoes...

Beijo

Isabel disse...

A tua alma ninguem pode roubar...é só tua. Só tu és dona da tua vida...
O amor deve começar por nos amarmos a nós próprios. Recupera o teu amor próprio tenta voltar a ser dona de ti e quando te aperceberes recuperaste a alegria e vontade de viver e voltarás a reparar no sol brilhar.

Lindo o poema.

Isabel

Anna D'Castro... disse...

Olá Vera, adorei este soneto, muito bem feito com a expressão e o sentimento do amor submisso em desuso, felizmente, mas muitíssimo bem construído.
Parabéns por mais um belíssimo trabalho do coração e da inspiração.
Beijos
Anna

Daniele disse...

Doce Vera,
Vim lhe desejar uma excelente terça feira !
E avidamente espero pelo seu próximo poema !
Beijos poéticos !
Dani.
Ps:- Adorei que tenha feito o link do meu blog é uma honra para mim.

Pierrot disse...

Cá vim eu espreitar.
Desculpa se sou cusco mas como passaste pelo meu cantinho, não pude conter a curiosidade.
E que boa surpresa tive.
ès uma poeta cheia de imaginação, criatividade e veia.
Vida é poesia dizes a dada altura.
Sem dúvida. Vida é poesia, é escrever, é sonhar para um papel.
Continua pois tens mesmo muito jeito para a coisa...
Bjos daqui
Eugénio

DE-PROPOSITO disse...

Olá. Creio haver antagonismo entre o 1º e o ultimo verso.
'Infame' no primeiro.
'Tanto amor' no ultimo.Um infame não pode dar amor, e se o der não é infame, será uma pessoa 'muito querida'.
Não sei se interpretei bem, não leves muito a sério.
Beijinhos.
Manuel